Tudo começa dentro de casa. Geração após geração, padrões familiares revivem uma memória do clã, inconsciente, transmitida por meio da ressonância mórfica (Rupert Sheldrake), confirmando pertencimento a serviço do equilíbrio do sistema familiar.
Essa transmissão vem de um passado, potencialmente presente em nós. As influências mórficas transcendem o espaço e o tempo, revivem a mesma história e o mesmo destino dantes vividos, transmitidas por meio da memória e tecidas em teias dos sistemas familiares, quer queiramos ou não.
Quando nascemos já trazemos em nós as histórias dos nossos ancestrais. Cada célula do nosso corpo é resultado do que já foi vivido. Viemos com uma “missão” que nos solicita a disponibilidade para cumpri-la.
Em nosso processo existencial, nosso sistema busca coerência para reparar as conexões desarmônicas, uma vez que ainda não temos consciência da nossa importância e responsabilidade como parte de um todo maior. Essas conexões são atemporais e podem ser acessadas a qualquer momento por qualquer pessoa que tenha estabelecido uma relação mesmo que, inconsciente, com qualquer possibilidade.
A consciência cria o mundo material das experiências internas e externas onde todas as possibilidades são acessadas e acessadas, passam a existir. A esse acesso denominamos de fenômeno, ou seja, um colapso de ondas gerado pela consciência.